Na capital portuguesa, o turista conta com inúmeras atrações que vão das tradicionais apresentações de fado no concorrido Bairro Alto ao passeio pela Vila de Cascais. Esta última, encanta pela beleza da arquitetura que disputa espaço com a vista para o mar.
Mas, caso precise recorrer a um táxi, atenção redobrada. O risco de uma briga com o motorista é alto. Presenciei duas cenas (uma delas ocorreu comigo). Ao embarcar numa daquelas Mercedes Benz da década de 80, fui direto à maçaneta para abrir o vidro do carro, já que o cheiro de fumaça de cigarro era insuportável. Antes de embarcar, havia visto o taxista (aparentava quase 80 anos) dandos uma boas tragadas ao pé do volante.
Mas o que eu não esperava era a reação daquele ancião que, com a educação que é peculiar a muitos dos portugueses com quem me daparei, disse que era para manter o vidro fechado, e veja que nem o ar condicionado estava ligado.
Quase chegando ao destino final, disse que iria mantê-lo aberto, pois não seria obrigado a compartilhar com ele aquela catinga infinita. O amigo ficou indignado, então, ao que convidei ao vir à Brasília fazer um curso com nossos motoristas particulares.
Outro flagrante foi registrado próximo ao bairro de Baixa Chiado (próximo à região portuária), onde vi um outro motorista aos berros com um grupo de passageiros que havia acabado de transportar. Não apurei para obter detalhes do que se tratava, mas conclui que a lógica ali era a de que o passageiro é que precisa do taxista e não ele de nós.
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