Interessante debate que deveria ser travado pelos meios de comunicação é sobre o grau de interferência do homem na natureza como potencializador das tragédias ocorridas nos últimos dias no Sudeste do país.
Em janeiro de 2009, percorri o trecho entre o Rio e Ubatuba e vi que a mata Atlântica, em algumas regiões, sofre com a construção desordenada de estabelecimentos comerciais e de residências.
E quando me refiro a agressões ambientais, incluem-se ricos e pobres. Aqueles primeiros, em busca de renda e conforto por meio de pousadas, mansões e resorts. Por outro lado, famílias pobres penduram suas construções em áreas que, com toda a chuvarada que marca o mês de dezembro, se permanecessem de pé, estariam desafiando as leis da Física.
É de se ressaltar ainda que nossa imprensa preza pela exploração da imagem da dor das famílias, da lágrima de um parente ou de um amigo das vítimas, o que é sinônimo de Ibope e venda elevada de jornal. Isto é feito em detrimento de um outro trabalho que deveria ser levado a cabo, que é o de buscar solução e agir como formador de opinião para uma cultura maior da preservação do meio em que se vive.
Assecom/Prefeitura de Angra dos Reis
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